Irmãos Parellada e o caminho da Patagônia

Registro de nossa viagem para amigos, parentes, nós mesmos e quem mais julgar útil ou interessante. =P

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Minha visao de Bariloche.

Antes de mais nada, feliz aniversário Zeza e Haddad!
Tentei falar com voces, mas nao os encontrei. Um grande abraco pra voces!

Meus queridos amigos, minha querida familia e minha amada (saudades demais gatinha).
Gostaria de compartilhar com voces as minhas fotos favoritas de Bariloche.


Minha cama luxuosa king size no albergue.


Uma vista interessante do Lago Gutierrez.


Tomando uma cervejinha à beira do Lago Gutierrez (depois da caminhada).


Lago que fica em frente ao famoso hotel Llao llao.


Uma playa, que nao lembro o nome, que nos fez andar uns 14km. Valeu a pena.


Bom, é isso ai. Hasta lluego amigos!

Bariloche

Antes que me crucifiquem, lembro que o teclado aqui é diferente e portanto fica complicado de escrever o mais correto portugues. =P

Depois de uma pequena viagem de 22 horas e meia, debaixo de uma chuva fortíssima, com direito a uma saborosa janta e café da manha (chique né?), chegamos a Bariloche. O tempo estava meio feio quando saímos de Buenos Aires e a janela do nosso onibus tinha goteiras comparáveis as cataratas do Iguacu. Nossas mochilas, repletas de coisas, ficaram ensopadas já que nao havia bagageiro na parte de baixo do onibus e estavamos dormindo quando o aguaceiro comecou.

Cerro Otto e os clássicos Sao Bernardo

Finalmente pegamos um taxi até o camping aonde deveríamos acampar. O problema: o preco que nosso querido guia da Lonely Planet trazia estava errado. Nao eram AR$ 27 por barraca, mas sim por pessoa. “Nahhhh!”, pensamos, e fomos procurar algum albergue que ainda tivesse vagas.

Linda vista do topo da trilha do lago Gutierrez

Encontramos um bem no centro da cidade chamado Backpackers Hostel, algo assim. É muito bem localizado, o pessoal da recepcao é bem prestativo e nossos companheiros de quarto, 2 argentinos que estao aqui a trabalho, sao muito bacanas. Por outro lado a seguranca deixa um pouco a desejar ja que nao há lockers e as chaves ficam na recepcao, praticamente a disposicao de qualquer um.

Bariloche e suas dezenas de caes (até no topo da trilha!)

Por aqui, e especialmente em nosso albergue, há muitos, mas muuuuuitos israelenses. Da língua deles nao se entende nada, por mais que tentemos hehe. Se bem que, vao me desculpar, mas nao sei o que eles fazem por aqui. Sao muito fechados e nao fazem o menor esforco para hablar el español e nem sequer para conhecer outras pessoas nos albergues. Ainda por cima nao tem muita educacao, batem portas, gritam e cantam até altas horas (somente com os amigos do fechadíssimo grupinho é claro), tomam o computador comum do albergue (que deveria ser de uso máximo de 15 a 30 min) por horas pra mexer no “facebook” entre outras coisas. Gente escrota, aposto que enchem a boca pra falar mal de nós latinos, anyway...

Cascada de los Duendes, trilha que parte do Lago Gutierrez

Falando agora sobre os pontos positivos, Bariloche é uma cidade muito bonita, o povo daqui é muito simpático e o clima é gostoso. Ainda nao experimentamos mas tem chocolaterias que nao acabam mais. Fizemos duas caminhadas, uma até uma cachoeira e outra até uma prainha. Subimos de teleférico até o topo do Cerro Otto e tomamos um chocolate quente na confeitaria giratória com vista panoramica. Tudo muito bonito.

Catedral de Bariloche

Amanha devemos fazer algo mais emocionante, estamos buscando uma agencia para fazer rafting! Novidades em breve!

Amigos em Buenos Aires

Fala pessoal!

Bom, primeiramente gostaria de agradecer ao Henrique, ao Joao Bosco e a Maitê por terem nos encontrado em Buenos Aires. Putz, foi muuuuuito bom rever amigos e poder falar um pouco de portugues. Fomos conhecer o Congresso Nacional da Argentina que e maravilhoso, apesar de ficar em um local deprimente, e depois fomos caminhar pela Calle Florida, um calcadao cheio de coisas interessantes para se comprar. Entramos em um shopping famoso aqui de BA, a Galerias Pacifico, aonde tomamos um sorvete da Freddo.


Sorveteria Freddo.

Para finalizar a tarde fomos caminhar em puerto madero que e um lugar bem legalzinho, com vistas bonitas do antigo porto de BA.


Em puerto madero com os amigos(Joao Bosco, foi mal mas nao tinha nenhuma contigo, acho que ficaram na sua máquina.)

Por fim, a noite fomos ao famoso Cafe Tortoni, um lugar muito tradicional, leia-se caro, de Buenos Aires. Apesar de ser caro e de ter um funcionários muito mal educados, fomos em bastante gente e a noite foi bem divertido. Junto com o pessoal que eu ja citei, tambem haviam 3 franceses e 1 canadense os quais haviamos conhecido no albergue. Infelizmente nao tenho fotos do Cafe Tortoni, pois, infelizmente, me esqueci de levar a máquina fotográfica.

É isso ai amigos!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

¡Hola muchachos!

Fizemos o check-out do albergue há cerca de 1 hora atrás e agora, finalmente, temos algum tempo livre para postar alguma coisa. Desculpem o português precário que estarei usando mas é que minha cabeça está realmente confusa no momento. No albergue só se fala inglês quase, nas ruas espanhol, com meu irmao o português, estou falando algo como PORTU-SPANGLISH no fim das contas.

Cementerio de la Recoleta

Bom, primeiro vamos falar sobre impressoes gerais sobre a Argentina. A primeira coisa que realmente me surpreendeu foi o fato de que, pelo menos aqui em Buenos Aires, nós hermanitos brasileños somos muito bem recebidos. Aquela coisa da rivalidade Brasil x Argentina me parece atualmente muito mais forte em nosso país do que aqui. Os cidadaos porteños sao muito prestativos e nos ajudaram em varias situaçoes, antes mesmo que perguntássemos algo. O clima da cidade é bem legal, há gente nas ruas o tempo todo, gente cantando, indo e vindo de todas as direçoes ou apenas batendo um papo na calçada.


A vida noturna por aqui é um pouco diferente. Nao há porteño que vá para a balada antes da 1 e meia ou 2 horas da manha, isso quando se quer chegar cedo. Há boliches (boates) com todo tipo de música, mas na que fomos tocava bastante reggaeton e aquelas clássicas músicas gringas. O ambiente é bem parecido com o das festas brasileiras, nao muda muito nao. Ahhh e tava rolando um remix de Netinho em espanhol (ôoo Miiiilaaa mil y una noches de amor...) uhauha muito engraçado.


O lado negativo é que a cidade infelizmente está mal cuidada. Há lixo em todo canto, prédios e monumentos lindos todos pichados e as calçadas todas esburacadas. Tudo parece um pouco abandonado. Há um sério problema com a falta de moedas também. Os ônibus (que aliás custam uma pechincha) precisam de moedas, assim como o metrô e outras coisas mas o negócio é que ninguém tem moedas, e quem tem nao quer gastar à toa. É o velho fantasma da inflaçao somado a um problema de planejamento do sistema financeiro. Num país em que o dinheiro nao vale muito, moedas valem ouro, quem iria imaginar eheh.

Túmulo da Evita Perón.

Há muito mais coisas que valeriam a pena ser escritas sobre Buenos Aires mas creio que no fim das contas, por mais que se explique, algumas coisas somente se entendem quando sao vividas. Por isso, para nao cansar vocês meus amigos visitantes, despido-me por aqui.

¡Hasta luego amigos!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Buenos Aires

Atualizado para postar as fotos (clique para aumentar!):


Floralis Genérica


Algum monumento (nao me lembro mais qual hehe)


El Caminito

Tango!

Plaza de Mayo

Quilmes!

Casa Rosada

Nosso primeiro dia em Buenos Aires foi um pouco caótico. Depois de uma viagem de quase 20 horas chegamos a uma rodoviária que perde pra muita cidade pequena em termos de limpeza, organizaçao, segurança e tudo o mais.
Logo que chegamos fomos comprar as passagens para Bariloche e descobrimos que nossos cartoes nao funcionavam. Eu tinha 30 pesos na carteira. Num país em que você nao fala a língua decentemente e nao tem nenhum amigo ou parente isso é meio desesperador...
Mas enfim, graças ao pessoal do albergue conseguimos resolver o problema. Aliás, escolhemos um ótimo albergue, o nome é Carlos Gardel Hostel. Os funcionários sao muito prestativos, é bem localizado, fizemos amizade com metade dos hóspedes em coisa de dois dias e os cômodos sao espaçosos. O único contra é que os quartos e banheiro sao compartilhados e mistos. Mas enfim, uma vez ligado o botao do foda-se ta tudo certo.
Nosso primeiro dia por aqui ja foi bem agitado. Visitamos o centro durante a tarde e saímos para dar um rolé com a galera que conhecemos no albergue à noite.
Em breve eu edito o post e coloco fotos, porque é difícil conseguir usar o pc daki por mais de 15 minutos consecutivos hehe.

Hasta luego amigos.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Um resumao.


La bombonera




Museo de la pasion boquense





Feira popular no Bairro de San Telmo

Antes de mais nada, gostaria de compartilhar a minha alegria tricolor com meus amigos e propor um brinde ao hexacampeonato. SALUD AMIGOS.

Vou tentar fazer um resumo de como esta sendo nossa estadia aqui em Buenos Aires e depois , quando tivermos mais tempo, colocamos um roteiro mais detalhado.

O clima aqui no albergue é completamente cosmopolita. Praticamente só gringo, apenas os funcionários do albergue que sao argentinos. Com certeza vamos aprender mais inglês do que espanhol.

Aqui a cidade é muito massa, tem muita coisa pra fazer. O único grande problema que encontramos foram os precos das coisas. Para uma cidade grande as coisas tem um preco razoável, entretando, para nós que estamos acostumados a pagar 6 reais em um almoco, pagar algo como 23 reais esta ficando bem caro.

Se clicarem na foto ela aumenta de tamanho e aumenta de qualidade.

Lado Argentino das Cataratas

Pessoal, depois eu edito o post pq tem gente querendo usar o pc.

Aí pessoal, este post está meio atrasado mas antes tarde do que nunca hehe.

OBS: O teclado aqui é zuado, nao tem til, nao consigo colocar aspas nem parenteses, entao os posts serao meio feinhos mesmo. :P
O lado argentino das cataratas é lindo, assim como o nosso. A questao é que o nosso lado é mais panorâmico e o deles mais para apreciar de perto. Recomenda-se visitar o nosso lado primeiro e depois o deles, mas para mim tanto faz.
Fizemos um passeio de barco que chega pertinho das cataratas e que molha da cabeça aos pés, o que me gerou o problema de viajar com o tenis molhado para Buenos Aires mais tarde. Sorte que eu tinha um tênis extra, futuros mochileiros lendo estas palavras podem anotar aí, tenis extra e chinelo sao essenciais.
Ouvi muita gente falar que o lado argentino era cansativo porque tinha que andar muito e coisa e tal, mas se você pegar o trenzinho que tem perto da entrada do parque chega nas cataratas sem muito suor.
Gostaria de aproveitar o post para agradecer minha prima Mariana, pela hospedagem e companhia e ao Deco, seu namorado pelo transporte e tudo o mais.



CLIQUEM NAS FOTOS PARA AUMENTAR





PS: Erro de português corrigido para agradar a mamae. uhauha